New era / Novos tempos - Between synapses project

Between synapses project 

Projeto entre sinapses 

New era

    At this moment when the "new" is not yet understood and assimilated, the "old" says goodbye to the bonds of space-time and uncertainty permeates all continents

   Uncertain of everything, I got up from bed facing west, buttered all the tests, put them on the hot plate, added a cold coffee and absorbed

    The truth became rain and the street shook with the appearance of yet another hole wrapped in orange,  artificial as the smile of a child posing for a photo

    On the streets I passed through, I hold up the cutten wire and touched the pole, whoever felt my shock will never, ever, forget me

    Many people passed by me but not a single person without a mask. All the passersby, with heavy loads, wanted intervention or deep sleep

    Many have heard/hear directions and feel divinely blessed, guided by God and I am sorry to say, fellow travelers: you have "devices" (etheric or not)

    I regret even more to say that there is no positive or negative "device" because the "divine" has no polarity and whoever places and controls it, incurs in an incisive transgression to the creator, violating the duty of learning necessary for the "creature"

    An ungrateful and fruitless stance in the long term, as the sun and its representatives will burn the micro, nano and ethereal obstacles one by one (you will hear a bang very close by)

    Little by little the environment is rising and replacing these devices will be impossible, with the absence of "guides" being the final blow to these offenders of a higher ethics who will thus be forced to review their behavior 

    At the end of the day, after the necessary exposure, I will be the blowing of a birthday candle, greeting "what is coming" in verse, prose and strange sounds that penetrate like seasoning in meat about to face the fire of love

Gustavo H.F. de Sousa 

(2025)

Novos tempos 

    

    Nesse momento onde o "novo" ainda não é compreendido e assimilado , o "velho " se despede das ataduras do  espaço -tempo e a incerteza permeia os continentes 

    Incerto de tudo, eu levantei da cama virado para o oeste, passei manteiga em todos os testes , levei para a chapa quente, acrescentei um café frio e absorvi

    A verdade se fez chuva e a rua estremeceu com o aparecimento de mais um buraco envolto em laranja, tão artificial como o sorriso de uma criança que posa para foto

    Nas ruas por onde passei, peguei no fio cortado e toquei no poste, quem sentiu meu choque , não me esquece , jamais

    Muita gente passou por mim mas nenhuma pessoa sem máscara. Os passantes, todos, com pesadas cargas desejavam intervenção ou sono profundo 

    Muitos escutaram/escutam direcionamentos e se acham divinamente agraciados, guiados por Deus e eu sinto em dizer, colegas de caminhada: vocês têm dispositivos (etericos ou não)

    Eu lamento ainda mais dizer que não existe dispositivo positivo ou negativo pois o "divino" não tem polaridade e quem coloca e controla, incorre em mácula incisiva ao criador violando o dever do aprendizado da "criatura"

    Postura ingrata e a longo prazo infrutífera pois o sol e seus representantes queimarão um a um os micros, nanos e etéreos entraves (você escutará um estouro bem próximo)

    Pouco a pouco o ambiente se eleva e recolocar esses dispositivos será impossível , sendo a ausência de "guiados" o golpe final nesses infratores de uma ética mais elevada que assim serão forçados a rever o comportamento 

    No final do dia, após exposição necessária, eu serei o sopro em vela de aniversário, saudando "o que vem" em verso, prosa e sonoridades estranhas que entranham como tempero na carne prestes a dourar no fogo do amor

Gustavo H.F. de Sousa 

(2025)