To birds (with love) - Aos pássaros (com carinho) / Between synapses project
The 8 poem from"Between synapses" project is called:
To birds (with love)
I filled my hands with what was possible and scattered the bird food in the air (around me)
They came and without hesitation gave themselves over to the banquet offered with the kindness that only spontaneity can deal
They multiple different colors added life to the green monotony of the grass present
The feeding frenzy did not last because the quantity and/or voracity of the guests did not match with my skills in holding and spread
Many, whether sated or not, left immediately, but some remained nearby
They watched from afar, grateful for the offering or perhaps simply hoping for a perpetual source of nourishment
Their songs reverberated through every orifice of my body, ionizing matter and leaving the air rarefied.
Imersed on sound that heals body and soul, I smiled and signaled real solution to the nourishment issue
I filled my hands again with what was left, but this time I scattered it on the ground (in previously dugged holes)
The anger of those who wanted a new banquet could be seen in a new movement of coletive flight
To the very few who remained, what was impregnated in my hands was offered and celebrated
Soon, they will no longer need supporters because mother earth will play the role of protagonist by providing those needs
The fundamental provider was today prepared to maintain everything that transit through more subtle environments
The song of those present turn into light and caressed mother earth, giving blessed feedback to the prosperity cycle
Gustavo H.F. de Sousa - Between synapses project (2024)
O 8 poema do projeto"Entre sinapses " se chama:
Aos pássaros (com carinho)
Enchi as mãos com o que era possível e dispersei no ar (ao meu redor) a comida para pássaros
Eles vieram e sem arrodeios se entregaram ao banquete ofertado com a gentileza que só espontaneidade abriga
Suas mais diversas cores adicionava vida à monotonia verde das gramíneas presentes
O frenesi alimentar não durou pois a quantidade e/ou voracidade dos convidados não fazia jus a minha capacidade de reter e dispersar
Muitos, saciados ou não, se foram de imediato porém alguns se mantiveram no entorno
Observavam de longe com gratidão pela oferta ou talvez apenas esperançosos por uma fonte perpétua de nutrição
Seus cantos reverberavam por todos os orifícios do meu corpo ironizando a matéria e deixando o ar rarefeito
Impregnado de som que cura corpo e alma, sorri e sinalizei solução perene aos inusitados terapeutas
Enchi novamente as mãos com o que restava porém dessa vez dispersei no solo (em buracos previamente abertos)
A raiva daqueles que desejavam um novo banquete pôde ser observada em nova revoada
Aos muito poucos que restaram, o que estava impregnado em minhas mãos foi ofertado e celebrado
Logo, não mais necessitarão de coadjuvantes pois a mãe terra exercerá o papel de protagonista suprindo necessidades
A provedora fundamental foi hoje preparada para manter tudo que transita em ambientes mais sutis
O canto dos presentes de fez luz e acariciou a mãe terra imprimindo bendita retroalimentação ao ciclo de prosperidade vindouro
Gustavo H.F. de Sousa - Projeto entre sinapses (2024)
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